A força da arte transpõe
faixas, do imaginário que nos faz penetrar em tantos mundos, a Noite Multicultural realizada
pela Fundação
Cultural de Blumenau, onde agradeço muito ao
convite da anfiriã Mia Avila proporcionando a minha experiência, foi o veículo
que atravessou espaços e tempos. Na condução estavam os artistas que trouxeram
uma sonoridade rica e diversa na condução de suas falas. Dentro da Mata, de Miguel Penha, vem mostrar o artista
retocando a natureza e traz uma paisagem forte da Chapada do Guimarães, onde
reside. Com os seres que me habitam a alma de Camila
Vieira, ela dá crédito à transformação de manchas em alminhas vivas de seres
que agora migraram para as almas dos visitantes. Na mostra 8/80 Pixels do Coletivo opiópticA, Juliana e Alexandre mostram a
possibilidade da escultura de bytes
da informática em imagens organizadas de caos tecnológico para o caos de nossa
percepção. Na série Trama, de José Fernandes, o artista que numa viagem
"internacional" vem de Belém do Pará trazer a desconstrução do corpo,
construindo outro corpo que é o das artes visuais em telas da combinação
abstrata de cor e forma.
Luisa Christ,
preocupada com a despreocupação do homem com a água do planeta apresenta, Se os homens conservarem as águas em suas instalações. Numa sala cheia de colunas
históricas em tijolo de barro brotam as aquarelas da exposição coletiva Luminosidade, com Arisete Fachini Girardello, Aidée Floriani, Neuzimar Martins
Braz e Maria Dulcinéia Ribeiro. Do Urbano ao Íntimo, Pámela Reis constituí a imagem além do bordar
de almofadas para refletir o coletivo, onde uma simples viagem de ônibus urbano
pode ser um universo de grandes histórias. Em se falando de história, a de Guilherme Augusto Araujo Fernandes, que na contação de
história de Shirlei
Dickmann emprestada de Men Fox, para carinhosamente falar da memória. O evento
está agora fincado em minha memória.
TiroTTi
4jul2013
artista visual
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