Desde então, o projeto continuou caminhando em 2013 o recebeu
apoio do Governo do Estado de Mato Grosso, assim, foram realizadas mais 3
mostras em: Blumenau/SC, no Museu de Arte de
Blumenau, em Brasília no Centro Cultural da Câmara dos Deputados, e Jataí no
Museu de Arte de Jataí/GO.
A mostra conta com a curadoria de Fabíola Mesquita, Filósofa, Produtora Cultural, e idealizadora do site Rede de Arte (www.rededearte.com.br), a ideia é ir além da pura apreciação visual possibilitar um momento calmo e reflexivo, Dentro da Mata tem como norteadores, o resgate das artes plásticas enquanto suporte de manifestação artísticas e culturais com objetivo de democratizar e dar oportunidades aos cidadãos de diferentes classes sociais de forma que cada um, em sua individualidade e diversidade, possam construir seus gostos e aptidões culturais; Conscientizar a população quanto a criação de novas Áreas de preservação permanente no país, assim como a preservação e manutenção da APP já existente; O projeto ainda tem como foco ser realizado no mínimo em cada um dos Estados brasileiros, ao todo já foram 11 Estados, faltam 17.
Miguel Penha, que é descendente dos índios Xiquitanos, tendo vivido em aldeias do Xingu como os Krahôs e Caiapós no Tocantins, e acredita que preservação dos elementos constitutivos da memória dos diferentes grupos humanos, é condição para a construção de uma consciência maior de sua identidade, compreendidas e formuladas de maneira autônoma, logo, a importância da preservação, é, garantia desses direitos, preconizados na Carta Rio 92 , princípio 23 “O meio ambiente e os recursos naturais dos povos submetidos à opressão, dominação e ocupação serão protegidos”.
A exposição Dentro da Mata, leva-nos a questionamento como: a crescente ameaça de destruição a que estão expostos tanto o patrimônio natural quanto o cultural, não apenas pelas causas tradicionais de degradação, mas também pelas mudanças da vida social e econômica; Estamos preparados para essas mudanças?
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