O artista mato-grossense e de descendência indígena é conceituado no Brasil e no exterior com premiações e realizará três exposições este ano em Blumenau, Brasília e Jataí, pelo PROAC

Miguel Penha expõe “Dentro da Mata” em Blumenau
O artista mato-grossense e de descendência indígena é conceituado no Brasil e no exterior com premiações e realizará três exposições este ano em Blumenau, Brasília e Jataí, pelo PROAC

Por Beatriz Saturnino – Assessoria SEC 

abertura da exposição  no MAB

Uma exposição ambientada com troncos, folhas, sons de animais, num clima escuro de fuga e de floresta é a proposta do “Dentro da Mata”, do artista plástico Miguel Penha, que levará trabalhos inéditos ao Museu de Arte de Blumenau, no Estado de Santa Catarina, entre os dias 04 de julho a 18 de agosto. A exposição tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (SEC) por meio do Programa de Apoio à Cultura (PROAC/2013).

O artista mato-grossense e de descendência indígena tem um grande conhecimento da fauna e flora das florestas, com vivência direta com tribos de etnias, como Krahôs, Kaiapós, Cinta larga e Suruí, também possui um nome de batismo indígena de “Thicaprô”, que significa cinto sangue (thica=cinto e prô= sangue).

Além de entender das plantas, seus usos e costumes, um conhecimento de quem viveu essa realidade, Miguel Penha tenta com a ajuda do pincel passar a imagem realística da natureza em óleo sobre tela, criando um diálogo contemporâneo entre o artista e os apreciadores das artes plásticas.

Este projeto com apoio no edital 2013 do PROAC traz importância na divulgação do Estado de Mato Grosso, pois promove a identidade local e tem objetivo de realizar três exposições.  Após esta que começa amanhã (04.07), em Blumenau, Miguel Penha segue para Brasília, no Distrito Federal, entre os dias 11 de setembro e 06 de outubro, no Centro Cultural Câmara dos Deputados, e de 11 a 29 de novembro, no Estado vizinho Goiás, no Museu de Arte Contemporânea do município de Jataí.

Trajetória

 

Miguel Penha, de 51 anos de idade, é cuiabano, nascido na região do Sucuri, e em seus 30 anos de carreira conquistou o prêmio nacional de “Artes Plásticas Marcantônio Villaça, promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) e pelo Ministério da Cultura (Minc). Entre outros, dois internacionais, também em 2009, no Brazilian Art Exhibition, em Dubai Eric Art, levando a medalha de bronze, e no Art Fair Europe – Messe Ostwestfalen, com medalha de prata.

Sua formação foi com 18 anos, em 1979, quando fez o curso de História da Arte, em Brasília, na Funarte, com o professor e crítico de arte João Evangelista.