domingo, 7 de julho de 2013

Arte continental

A força da arte transpõe faixas, do imaginário que nos faz penetrar em tantos mundos, a Noite Multicultural realizada pela Fundação Cultural de Blumenau, onde agradeço muito ao convite da anfiriã Mia Avila proporcionando a minha experiência, foi o veículo que atravessou espaços e tempos. Na condução estavam os artistas que trouxeram uma sonoridade rica e diversa na condução de suas falas. Dentro da Mata, de Miguel Penha, vem mostrar o artista retocando a natureza e traz uma paisagem forte da Chapada do Guimarães, onde reside. Com  os seres que me habitam a alma de Camila Vieira, ela dá crédito à transformação de manchas em alminhas vivas de seres que agora migraram para as almas dos visitantes. Na mostra 8/80 Pixels do Coletivo opiópticA, Juliana e Alexandre mostram a possibilidade da escultura de bytes da informática em imagens organizadas de caos tecnológico para o caos de nossa percepção. Na série Trama, de José Fernandes, o artista que numa viagem "internacional" vem de Belém do Pará trazer a desconstrução do corpo, construindo outro corpo que é o das artes visuais em telas da combinação abstrata de cor e forma. Luisa Christ, preocupada com a despreocupação do homem com a água do planeta apresenta, Se os homens conservarem as águas  em suas instalações. Numa sala cheia de colunas históricas em tijolo de barro brotam as aquarelas da exposição coletiva Luminosidade, com Arisete Fachini Girardello, Aidée Floriani, Neuzimar Martins Braz e Maria Dulcinéia Ribeiro. Do Urbano ao Íntimo, Pámela Reis constituí a imagem além do bordar de almofadas para refletir o coletivo, onde uma simples viagem de ônibus urbano pode ser um universo de grandes histórias. Em se falando de história, a de Guilherme Augusto Araujo Fernandes, que na contação de história de Shirlei Dickmann emprestada de Men Fox, para carinhosamente falar da memória. O evento está agora fincado em minha memória.
TiroTTi
4jul2013

artista visual

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